A última sexta-feira (13) foi de cultura literária na Escola Municipal Professor Francisco de Assis Varela com a realização da I Feira Literária que reuniu toda a comunidade escolar com o tema “Culturas no Plural: conhecer para valorizar”. A unidade de ensino atende 550 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
A gestora pedagógica, professora Janaina Tavares do Santos destacou a importância da feira. “A feira tem como propósito formar futuros leitores. Entendemos que a nossa sociedade tem acesso a uma quantidade de mídias, e acaba deixando de lado o contato físico com o livro. Sabemos que o livro hoje anda um pouco esquecido, então estimulando os nossos alunos a lerem e escreverem o vocabulário deles ampliam, a imaginação e o conhecimento de mundo passa a ser outro”. A gestora também destacou que a leitura produz novos escritores e é o papel da escola contribuir na construção da leitura e escrita.
Thainá Rayane Cavalcante, de 11 anos, falou da importância de se apresentar durante a feira. “Gostei de compor um cordel. Achei legal demais essa experiência. Não irei esquecer nunca”.
O aluno Juliedson Silva de Melo, de 12 anos, apresentou junto com a turma o cordel “Um olhar sobre o Guarapes”. “Eu gostei porque foi uma coisa nova para mim. Aprendi a fazer todo o processo de como fazer o cordel. Isso foi muito legal e a feira foi muito divertida porque aprendi muito mais”.
Os alunos do 7° ano do Ensino Fundamental realizaram dentro da programação uma “Chá Literário”. A aluna Ryane Amayara do Nascimento, de 13 anos, se caracterizou tipicamente como uma mulher africana. “Eu representei as brincadeiras africanas e o povo da África. Esse trabalho que estamos fazendo sobre brincadeiras é bastante interessante e ampliou meus conhecimentos sobre o assunto. Estou muito feliz em participar da feira”.
O cordelista Gelson Pessoa recitou cordéis e falou da importância de desenvolver uma atividade como essa com crianças da rede pública. “Poder trabalhar o cordel com a criança é uma coisa muito gratificante, porque hoje em dia com toda essa tecnologia elas acabam esquecendo um pouco da leitura. Quando apresentamos a literatura de cordel, elas se encantam e criam suas próprias histórias”.
Imagem: Felipe Dantas
Fonte: Prefeitura de Natal