Na última semana do mês de agosto, chegou aos cinemas brasileiros “Bacurau”, uma trama densa, dramática e perturbadora, que mostra quão a extinção humana começa quando os superiores excluem da sua própria sobrevivência e direito de ir e vir.
Bacurau é uma cidadezinha situada no interior do sertão brasileiro, e logo após a morte da matriarca da cidade, dona Carmelita, que morre aos 94 anos, o povo da cidade percebe que ela não consta mais no mapa, e depois notam que drones passeio pelo céus, enquanto estrangeiros chegam à cidade pela primeira vez e a população se torna vítima, entre tiros e cadáveres que começam a aparecer, aonde os habitantes concluem que eles estão sendo atacados, mas agora, resta identificar quem é esse inimigo e desenvolver um meio de proteger Bacurau desses males que o assolam.
A produção ainda foi selecionada para mostras principais de festivais não competitivos prestigiados mundialmente, como o Festival de Nova York (NYFF).
O título da película remete a um apelido do último ônibus da madrugada no Recife, e a origem do nome vem de uma ave de hábitos noturnos comum nos sertões brasileiros, que era chamada pelos povos tupis de wakura’wa.
Uma obra clara e explícita sobre uma violência desregrada que domina uma região desigual, que “acaba sendo” colônia dos estrangeiros que passam a caçar os moradores locais de maneira autocrática.
Fonte: O Barquinho Cultural