Desemprego cai, mas atinge 12,6 milhões de brasileiros

Taxa de desemprego ficou em 11,8% - Foto: Adriana Toffetti/A7 Press/Folhapress

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O desemprego caiu no trimestre encerrado em julho deste ano, mas ainda atinge 12,6 milhões de brasileiros, segundo a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua), divulgada nesta sexta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No trimestre encerrado em julho, a taxa de desemprego ficou em 11,8%, frente a 12,3% do mesmo período de 2018, quando havia 12,8 milhões de brasileiros desempregados.

A taxa também caiu em comparação com o trimestre anterior (fevereiro, março e abril), que era de 12,5%.

O rendimento mensal dos trabalhadores ficou em R$2.286 no período, frente a R$2.290 no mesmo período de 2018.

Trabalho informal

número de brasileiros do setor privado sem carteira assinada bateu recorde da série histórica, que começa em 2012, com 11,7 milhões de pessoas nesta situação.

O aumento foi de 5,6% em comparação ao mesmo trimestre de 2018, com mais 619 mil pessoas no trabalho informal.

O número de trabalhadores por conta própria também bateu recorde, com 24,2 milhões de pessoas. Em relação ao ano anterior, o indicador apresentou elevação (5,2%), um adicional estimado de 1,2 milhão de pessoas.

Subutilização

O número de pessoas subutilizadas no Brasil chegou a 28,1 milhões, sem mostrar variação significativa frente ao trimestre anterior. No confronto com igual trimestre de 2018, esta estimativa cresceu 2,6%, ou mais 703 mil pessoas subutilizadas.

O IBGE classifica como subutilizados os brasileiros que estão disponíveis para trabalhar mais horas por dia, e os desalentados, que desistiram de buscar emprego, além de uma parcela que não consegue procurar trabalho por diferentes motivos.

O número de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas chegou a cerca de 7,3 milhões no trimestre de maio a julho de 2019, um recorde dessa série histórica comparável. Houve um aumento de 4,8% em relação ao trimestre anterior (mais 337 mil subocupados). Em relação ao mesmo trimestre de 2018 houve uma alta de 12,4% (mais 810 mil pessoas subocupadas).

Crédito da Foto: Adriana Toffetti/A7 Press/Folhapress

Fonte: R7

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