Em um cenário de baixo crescimento, inflação abaixo da meta e queda de juros em outros países desenvolvidos e emergentes, Brasil e EUA acompanharam a tendência e reduziram suas taxas básicas.
O Banco Central baixou a Selic de 6,5% para 6% ao ano, a primeira redução nos últimos 16 meses e o menor patamar registrado desde que a taxa passou a ser utilizada como instrumento de política monetária, em 1999.
Os juros americanos, por sua vez, foram reduzidos em 0,25%, para a faixa entre 2% e 2,5% anuais. O Fed (banco central dos EUA) não tomava essa decisão desde o fim de 2008, quando o país sofria grave crise financeira.
O Comitê de Política Monetária sinalizou novos cortes da taxa brasileira. Analistas preveem juros próximos de 5,5% ao ano no fim de 2019, dado o quadro inflacionário. O IPCA de 12 meses está em 3.37%, para meta de 4,25%. Trabalho formal cresce, e desemprego recua para 12% no 2º trimestre.
Crédito da Foto: Jim Watson / AFP
Fonte: Folha de S. Paulo