Cannabis medicinal: conheça potiguares que dependem do remédio

Famílias de pessoas que dependem do uso da maconha medicinal organizaram um protesto para pedir autorização judicial para cultivar a planta. A manifestação aconteceu em frente ao prédio da Justiça Federal no RN, na terça-feira (24).

Por conta de uma liminar negada em outubro de 2018, 58 pacientes estão sem tratamento e outros 200 na fila de espera. Avelina Patrício, mãe de Gabi que sofre de epilepsia de difícil controle, conta que o óleo extraído da cannabis trouxe alívio para a família. Gabi deixou de ter 20 convulsões por dia para nenhuma em seis meses.

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“Em 2014 eu fiquei sabendo do canabidiol e eu não tinha como comprar, mas uma amiga me indicou uma pessoa que vendia e eu consegui o extrato. Coloquei um porção do tamanho de um caroço de arroz na gengiva dela e ela passou seis meses sem nenhuma convulsão”, completa.

Nertan Jucá se aposentou por conta das dores crônicas na coluna e encontrou no canabidiol uma melhoria de vida e lamenta a não liberação da Justiça. “Eu havia conseguido o remédio com um amigo, mas agora estamos tendo muita dificuldades para conseguir a medicação senão teremos que recorrer a outros estados”, desabafa.

O extrato da maconha é utilizado no tratamento de doenças crônicas, Parkinson, paralisia, autismo, câncer, ansiedade e depressão

Fonte: OP9 RN

Imagem: OP9 RN

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