Seu Canto
Por que partes assim tão cedo
Nesse início do alvorecer
Jogral a espalhar o canto sem medo
Na madrugada que está a adormecer
Esperança de vê-lo no entardecer
Se assim não te mostrares em arredio pouso
Ou que sabe antes do anoitecer
Cantarás para mim de novo
Sublime canto é esse teu
Quero novamente ouvir teu sibilar
Gorjeio que alegra o dia meu
E leva-me a novamente sonhar
Pássaro de coloridas penas
Diariamente vens me visitar
Faz minhas dores ficarem amenas
Em meu jardim repousar
Por Múcio Amaral da Costa – advogado e poeta potiguar