Assim como vem ocorrendo em toda Natal, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) tem constantemente traçados estratégias para combater o mosquito Aedes aegypti – transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya na zona Norte de capital potiguar.
Na região, a mais populosa da cidade, são diversas ações que ocorrem para evitar a proliferação dos vetores. Uma delas são as chamas ‘Estações Disseminadoras de Larvicidas’, que fazem parte de uma parceria entre CCZ e Fundação Osvaldo Cruz. No total, são 1.327 armadilhas montadas em residências de moradores do bairro de Nossa Senhora da Apresentação. Elas são vasilhas de plástico, revestidas com um tecido impregnado com larvicidas. Ao pousar, o mosquito leva o larvicida para outro depósito, que muitas vezes é de difícil acesso para os agentes de endemias.
A zona Norte também conta com 141 ovitrampas espalhadas a cada 300 metros. Elas são as responsáveis por armazenar os ovos dos vetores, que são utilizados para mapear os locais com maiores índices vetoriais para servir de base para que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) possa desencadear as ações de combate.
“Hoje temos 101 pontos estratégicos na zona Norte, que são locais em que as equipes focam mais os trabalhos por serem regiões que normalmente têm índices maiores. Mas de acordo com os mapas, vamos adaptando as equipes”, destacou Márcia Cristina, chefe do núcleo de Vigilância Entomológica do CCZ Natal.
As ações das equipes, além das ações com ovitrampas e as estações disseminadoras, passam por aplicação de inseticidas com UBV (Ultra Baixo Volume) costais, carro fumacê e a intensificação das visitas nas residências para trabalhos de educação.
Imagem: SMS
Fonte: Prefeitura de Natal