As maternidades do Rio Grande do Norte passaram a contar com a Central de Regulação do Acesso às Urgências (CRAU) na última segunda-feira, 1º. A proposta é organizar o fluxo de atendimento, evitar superlotações e garantir que as maternidades do interior tenham condições necessárias de realizar partos de risco habitual, bem como de encaminhar casos de alto risco.
Para a implementação do serviço, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) dialogou com municípios, unidades hospitalares regionais e municipais de saúde para estruturar a rede de assistência obstétrica. A partir disso, foi criado um protocolo para definir o novo fluxo de atendimento.
Para se adequar ao novo sistema, os profissionais da assistência tiveram que passar por treinamento. Agora, as solicitações de acesso são realizadas pelas unidades de saúde, através do telefone (84) 3209-5309, disponibilizado 24 horas por dia, e conduzidas de acordo com a classificação de risco da paciente.
“Foi preciso uma articulação com os municípios e que essas maternidades possuíssem, obrigatoriamente dois obstetras, um pediatra, um anestesista e uma equipe que dê a assistência necessária no parto normal ou cesáreo de risco habitual, só encaminhando para o atendimento de alto risco o que for identificado como necessário”, explica a subcoordenadora da Coordenadoria dos Hospitais e Unidades de Referências da Sesap, Renata Silva Santos.
Ao todo, 12 maternidades participam desse processo de regulação, são elas: Maternidade Escola Januário Cicco (Natal), Hospital Dr. José Pedro Bezerra (Natal), Maternidade Araken Irerê Pinto (Natal), Maternidade Leide Morais (Natal), Maternidade Divino Amor (Parnamirim), Hospital Universitário Ana Bezerra (Santa Cruz), Hospital Regional Mariano Coelho (Currais Novos), Hospital Municipal Percílio Alves (Ceará Mirim), Maternidade Belarmina Monte (São Gonçalo do Amarante), Hospital Regional Alfredo Mesquita (Macaíba), Hospital Regional Antônio Barros (São José do Mipibú) e Hospital do Seridó (Caicó).
Em nota, a Sesap declarou que pretende estabelecer o fluxo e a regulação de acesso às urgências em outras especialidades. A ideia é que a central de regulação passe a direcionar o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) ao atendimento mais efetivo, seja através da rede municipal, estadual ou federal.
Fonte: Agora RN
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