“Mama K’s Team 4” – A primeira série animada africana, com garotas superpoderosas

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Vivemos numa época em que a representatividade e oportunidade estão plenamente presentes no nosso cotidiano, todos querem se ver representados de alguma forma, o que é algo oportuno e diversificado, pois tira o esteriótipo criado anos atrás pela indústria fonográfica de personagens brancos e americanizados. Nos dias de hoje encontramos uma diversificação ampla e abrangente, que mostra que o mundo está se modificando e as pessoas podem se encontrar dentro da realidade dos super-heróis.

Como por exemplo a série que a Netflix, desenvolvida pela produtora sul-africana Triggerfish Animation Studios e a britânica CAKE, escrita pela zambiana Malenga Mulendema, “Mama K’s Team 4”, que conta a história de quatro garotas que vivem em Lusaka, Zâmbia, uma terra parte da África, também conhecida como República da Zâmbia, numa África futurística, as quatro jovens são escolhidas para juntas salvarem o mundo.

A autora conta que se inspirou para produzir o roteiro, baseando-se em sua própria experiência de vida quando ela era criança, e não conseguia se identificar com os personagens mostrados na TV ou nos quadrinhos, que traziam uma realidade distinta a sua ou a de seus pais.

A partir do momento que crio um desenho de super-herói passado em Lusaka, eu espero poder mostrar a todos essas quatro garotas africanas fortes que conseguem salvar o mundo do seu jeitinho divertido e louco”, diz Malenga. “Mais importante ainda, quero mostrar que uma pessoa de qualquer lugar poderia ser um super-herói”.

Malenga foi uma das vencedoras do Triggerfish Story Lab, um programa de talentos desenvolvido pela Disney, para descobrir novos escritores.

Enquanto, Melissa Cob, vice presidente da área de animações originais da Netflix diz que; “‘Mama K’s Team 4’ terá o poder de dar a uma geração inteira de crianças africanas a oportunidade de se ver na tela, de um jeito poderoso, com personagens inspiradores”.

No entanto, “Mama K’s Team 4” ainda não tem previsão de estreia à plataforma de streaming, já que eles ainda estão buscando novos autores africanos, para desenvolver a produção.

Fonte: O Barquinho Cultural

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