Três homens foram acusados formalmente nesta quarta-feira (19) de participarem do assassinato do ex-lutador de karatê George Luiz da Silva, morto em janeiro deste ano. A vítima de 41 anos foi atingida com cerca de 10 tiros na noite de 15 de janeiro de 2019, segundo a Polícia Militar.
Os algozes chegaram em um carro com queixa de roubo e efetuaram os disparos enquanto George Luiz estava sentado em um bar na Avenida dos Xavantes, no Conjunto Cidade Satélite, Zona Sul de Natal.
Os policiais civis da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) notificaram Paulo Diego Barbosa Reinaldo, que era o motorista do veículo usado no crime; o cabo da PM Jackson Alves da Silva, dono do carro; e Ney Robson Carlos, suspeito de ter efetuado os disparos. Os três homens já estavam presos em razão de outros crimes no Presídio Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta.
Em interrogatório prestado na delegacia, Ney Robson confessou o crime e disse que matou George porque ele havia lhe dado “uns tapas” há 15 anos. Ele também disse ser dono de uma carga de cerca de três toneladas de maconha apreendida em fevereiro deste ano pela Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (Defur), em Macaíba.
Ainda segundo as investigações, Paulo Diego e Jackson Alves eram “seguranças” de Ney. Todos eles eram investigados pela Defur, por crimes de roubo, tráfico de drogas, associação ao tráfico e organização criminosa.
Fonte: OP9 RN
Imagem: arquivo Pessoal