Novos materiais genéticos de presos em Alcaçuz foram coletados. O trabalho é uma iniciativa do Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) em parceria com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciaria (Seap) para montar um banco de dados de perfil genético dos apenados no Rio Grande do Norte para facilitar a investigação de crimes.
A primeira etapa do trabalho começou em março deste ano, com cerca de 137 amostras biológicas de detentos. Agora, mais 150 DNAs foram coletados de condenados por crimes como estupro, latrocínio, homicídio e sequestro pelos peritos criminais e agentes técnicos do laboratório de genética forense do Itep.
Inicialmente, o processamento dessas amostras será no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal no mês de agosto. “O banco de dados genético, em fase de implantação no nosso Laboratório de DNA, será uma importante ferramenta para a segurança pública, permitindo identificar suspeitos em meio aos vestígios nos locais de crime, o que irá contribuir de forma enfática na investigação e combate à criminalidade”, destacou Marcos Brandão, diretor geral do Itep.
“As amostras serão inseridas no Banco de Perfis Genéticos Criminal (Codis) da Rede Integrada de Banco de Perfis Genéticos (Ribpg). No primeiro mutirão foram 137 coletas que se somam hoje as 150, para até o fim do ano cumprirmos a meta do Ministério da Justiça para coleta de 1.000 materiais genéticos ate o fim do ano”, destacou o perito Fabricio Fernandes.
Fonte: OP9 RN
Imagem: ITEP