O Rio Grande do Norte tem a sétima pior taxa de escolarização líquida de todo o país, segundo pesquisa feita pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp). O índice mede o percentual de jovens de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior em relação ao total da população nessa mesma faixa etária
De acordo com os dados do Mapa do Ensino Superior no Brasil, divulgados esta semana, ao avaliar os dados sobre o sistema de ensino superior, o Rio Grande do Norte o ensino superior potiguar se mostra estagnado ao longo dos últimos três anos. Em 2019, a taxa de escolarização foi de 14,5%, enquanto que nos anos de 2018 e 2017, respectivamente, os índices foram de 14,7% e 14,4%.
Tendo em vista o resultado de 2019, a taxa significa que a cada 100 jovens, com a idade entre 18 a 24 anos, aproximadamente 14 estão matriculados no ensino superior.
De acordo com o Plano Nacional de Educação, a meta de matrículas para a população entre 18 e 24 anos deveria ser de 33%.
O RN está abaixo da média de nacional de escolarização líquida, que registrou com 17,8%. O melhor resultado em todo o país foi encontrado em Brasília, com 35,7%.
Para o professor José Daniel Diniz de Melo, atual reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), os números do indíce de escolarização são o reflexo das falhas contínuas nas políticas públicas para a educação básica. “O país precisa entender que o sistema de educação é integrado. Quando há falha em uma etapa, todo o sistema terá prejuízos”, aponta.
O número é um reflexo da queda de 5,3% no número de matrículas em cursos presenciais de Instituições de Ensino Superior. Segundo o estudo, que analisa os números de matrículas de 2017, as matrículas dos cursos presenciais alcançaram a marca de 100 mil, enquanto que no ano anterior foram 105,6 mil. O RN tem 28 instituições de ensino superior – entre públicas e privadas.
Fonte: Agora RN
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