A história é o retrato do que rolou e deve promover a reflexão para onde devemos ir, se a intenção for evoluir com justiça social e melhor divisão dos bens em geral, disponíveis no planeta.
A história já mostrou que dar bens a quem não está disposto a trabalhar por eles gera problemas, quem faz por onde brocha e, quem recebe no bem bom, vicia.
A história também revela que pender a balança só para quem trabalha, gera insatisfação, levando muitos a busca dos bens de consumo de maneira nada republicana, daí quem trabalha necessitar de alguma forma ajudar quem ainda não chegou lá, mas deseja.
A história mostra que comida tem para todos e o básico idem. Como conciliar e resolver a equação da civilidade, humanidade e não levar multidões ao ócio e ao oportunismo, é o que ainda não conseguimos fechar.
Ainda não temos um aplicativo com esse poder, um regime político com essa potencialidade e tampouco uma ferramenta de gestão com eficácia comprovada.
É no vácuo dessa indefinição que navegamos com nossas posições, divergindo, brigando e nos dividindo cada vez mais.
A história revela que o socialismo onde reinou e impera, emperra, gera filas, fome, desagrega, não resolve.
O capitalismo emprega mais, nele países alcançam índices econômicos melhores, mas o sistema também induz ao rentismo, retendo fortunas, imobilizando recursos, enricando poucos e tornando muitos escravos modernos de exaustivas jornadas de trabalho.
Como nenhum gênio ainda nos presenteou com a fórmula ideal, pipocam salvadores da pátria, hora vermelhos, hora de outras cores, ocos, órfãos de soluções, usufrutuários de nossa carência coletiva, beneficiários egóicos de nossa maior necessidade, a solução final, a gestão ideal, um governo genial.
Enquanto isso, matamos os semelhantes dos reinos irmãos, chamamos uns aos outros de filhos da puta, ignorantes, fascistas, idiotas úteis.
Precisamos urgentemente de um aplicativo, para que possamos seguir felizes.
Gil por favor faz uma hora extra aqui, e realiza um download de algo para nos livrar deste tempo escuro…
“Eu tu e todos no mundo
No fundo tememos por futuro
Eu e todos os Santos valei-nos
Livrai-nos desse tempo escuro
Baixa…”
Flávio Rezende no primeiro dia do mês seis, ano dois mil e dezenove. 11h23.
Mais no www.blogflaviorezende.com.br
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Crédito das Fotos: Arquivo Pessoal