Rocketman mostra de forma intensa e surreal a jornada imprescindível de Elton John

Reginald Dwight, assim nasceu um dos maiores ídolos da música pop do mundo, um garoto tímido que era apaixonado por música, pegava de ouvidos qualquer nota que quisesse apresentar, além disso, escrevia para traduzir sua rotina, nem sempre eram as melhores. Mas também, que atire a primeira pedra quem tem uma vida perfeita 24 horas por dia?

Regin praticamente foi criado pela mãe e a avó, com menos de cinco anos já tocava piano, conquistou uma bolsa de estudo na Royal Academy of Music, onde foi um ponta pé para que ele seguisse na carreira musical e aprofundasse seus estudos e composições, que por intermédio de colegas e produtores ele conheceu aquele que seria mais do que um parceiro na música, mas um irmão de alma, Bernie Taupin, escritor e letrista que sempre estava ao lado do jovem Regin, que posteriormente ele “mataria” e vestiria finalmente sua identidade artística como Elton Hercules John.

Tocou em diversas bandas de apoio pela noite londrina, mas seu talento ímpar e sua paixão pela música sobressaiu de forma inerente e extraordinária, e logo Elton John passaria seu piano a frente do palco, e suas composições conquistariam não apenas o Reino Unido, mas a Europa, os Estados Unidos e o mundo inteiro, fazendo com que se entregasse de corpo e alma a cada momento desta vida sob os holofotes, descobrindo intensamente seu verdadeiro eu, entre amores e desamores, loucuras e devaneios. Uma vida louca e desconexa, que alguma vezes a sua essência até se perde diante aos deslumbres que a indústria fonográfica pode ofertar, mas lá no fundo ela ainda vive e quando você acha que se está no fundo do poço, o único e verdadeiro amor, o seu próprio regenera e traz a tona o artista que o consolidou.

Essa história é sim do grande ídolo da música pop, Elton John, e está de forma intrínseca e inigualável no longa-metragem que chega nos cinemas nesta semana, “Rocketman” traz a trama da figura e quem foi de verdade Elton John, seu âmago, suas paixões, suas compulsões e o que ele mais queria de verdade, a felicidade e ser amado.

Um enrendo que traz de maneira fantástica a metamorfose do pequeno garoto bochechudo e pianista prodígio Reginald Dwight ao superstar internacional Elton John, uma das figuras mais icônicas da cultura pop no mundo.

Cada tomada uma trilha que fará os espectadores cantarem – ouça a trilha sonora do filme – com emoção a história deste ídolo que marcou gerações, desde seu começo pelos bares e casas de shows em Londres até aos mega espetáculos, com ingressos esgotados que ele realizou em mais de quatro décadas de carreira, mais de 40 álbuns lançados e centenas de prêmios e primeiro lugar em diversas paradas no planeta.

O filme traz Taron Egerton interpretando Elton John, e ora você confunde o próprio ator com próprio Elton, pois Taron se entregou por completo a esse papel, cantando e voando em cima do palco, e o título não poderia ser mais propícia a canção composta pela dupla Elton e Bernie, “Rocketman”, em a letra fala de novas aventuras, solidão e esperança, e basicamente era isso que se resumia sua vida, pois ao mesmo tempo que ele estava rodeado de gente re repleta de aventura, a solidão era sua melhor amiga, e John só queria ser amado e aceito como ele é, sem aspas ou entrelinhas, ser você e nada mais.

Um drama que muita gente já conhece parte deste história, pelo êxito mundial de Elton John, mas em compensação uma outra parte que poucos sabem a veracidade de como se sucedeu e os fins que o levaram ídolo a fazer algumas coisas. Numa narrativa para se emocionar, cantar e ensinar que muitas vezes as luzes e o brilho escondem algo sinistro e sombrio na vida das pessoas, pois problemas e desapontamentos todos temos, há de nós mesmos encontrar um meio para sair do nosso próprio marasmo.

“Rocketman” estreia nesta quinta-feira (30), nos cinemas de todo o Brasil, com direção de Dexter Fletcher (Bohemian Rhapsody) e um elenco categórico e incontestável, como Taron Egerton (Kingsman), Elton John; Jamie Bell (Skin), Bernie Taupin; Richard Madden (Bodyguard), John Reid e Bryce Dallas Howard (Jurassic World: Reino Ameaçado), Sheila Eileen.

Fonte: O Barquinho Cultural

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