Prefiro Ficar Só
Eu não quero vê o eclipse da lua
Eu não quero vê o quanto da minha solidão
Tampouco não quero chorar na rua
Prefiro calar-me pertido entre a multidão
Longe de todos e de tudo que um dia foi meu
Já não me sinto assim destemido
Algoz do que um dia me pertenceu
Carrasco infame, solitário e ferido.
Asas para que as quero
Sentido que já não sinto e nem espero
Se voar já não importa
E se um dia alguém bater à minha porta
Com certeza não é a mim que procura
E sim uma alma desencantada e insegura
Por Múcio Amaral da Costa – advogado e poeta potiguar