Os últimos ajustes para retomar as vendas do Galaxy Fold foram feitos pela Samsung, de acordo com uma publicação sul-coreana. As correções tornariam o telefone mais resistente, para responder às reclamações de quem testou o smartphone em primeira mão. O Fold marca a estreia da gigante asiática no mundo dos celulares dobráveis.
Área próxima à dobradiça e película sobre a tela teriam sido os alvos dos engenheiros da Samsung — Foto: Divulgação / Samsung
Segundo o site Yonhap, os esforços de reengenharia do produto foram concentrados em mudanças para eliminar os espaços abertos no entorno da dobra da tela, que permitiam a infiltração de partículas capazes de danificar o display, e na criação de uma película protetora que, ao envolver completamente a tela, não pode ser confundida com um material removível, como acontecia na primeira versão do celular.
A primeira solução visa impedir que partículas e poeira acabem entrando dentro do aparelho. Na primeira versão havia uma abertura grande no topo e base da dobradiça que permitia a flexão da tela. Ao menos em uma unidade, usada pelo site The Verge, essa abertura pode ter sido suficiente para que sujeira entrasse no celular e danificasse a tela.
A segunda precaução tem a ver com uma película que protege o display e que, na primeira edição do telefone, lembrava uma proteção comum usada em celulares. Alguns usuários selecionados para testar o celular tentaram tirar essa película, causando outros tipos de danos. Para evitar acidentes do tipo, a Samsung dobrou as extremidades dessa camada sob a tela, eliminando pontos pelos quais o usuário desatento poderia tentar descolar a película.
Enquanto o Galaxy Fold tem um início tumultuado, a linha S10 vem dando bons resultados. A Samsung afirma que, só no Brasil, Galaxy S10, S10 Plus e S10E têm vendas 80% superiores às do Galaxy S9 e Galaxy S9 Plus, modelos de 2018.
Fonte: The Next Web, SamMobile e Engadget
Imagem: divulgação