Acordo cheio de boas energias, fumego café e parto para um rápido mergulho em Ponta Negra.
Depois de praticar um pouco de egoísmo pedindo as forças superiores um olhar carinhoso para minhas apostas da Mega Sena hiper empoderada de maio, olho o belo Morro do Careca e lembro de mamãe que já habita espaços espirituais além da matéria limitadora.
Cercado de abundante água marinha, visto reminiscências e mergulho na memória amniótica da minha doce mãe, refletindo sobre as várias maneiras que temos dela olhar.
Quando crianças eis um amor intenso, fruto da necessidade de constante proteção, numa espécie de gratidão natural.
Depois a juventude agrega certas independências e a mãe divide nosso coração com a mente, que chega a criticar o excesso de atenção e pede mais liberdade.
A meia idade mistura as duas coisas, alternando gratidão com chateação, até que a fase adulta – que normalmente já agrega filhos, resgata o amor primordial, elevando os sensíveis e do bem a sublimar as mães, uma vez que passam a conviver também com as mães dos filhos, vivenciando suas agruras, lutas e renúncias, tornando a visão da mãe beatífica e entronizando a genitora como Nossa Senhora do Amor Genuíno.
Hoje vivo esse momento de testemunhar o profundo amor de Deinha por Mel, e da mãe de Gabriel por ele, olhando para toda a trajetória junto a mamãe como positiva, amorosa e saudosa.
Mamãe nasceu dia 12 de julho. Eu dia 15. Me chamava de doce de coco. Eu retribuía com “minha doce mel”.
Nos amamos, sorrimos, papeamos, tivemos gostosa relação.
Pude lhe dedicar muitos escritos, estar presente, cuidar, sempre telefonar, visitar, sobretudo amar.
Estou cercado de mães e com elas vejo a beleza do mundo e a verdadeira essência do Amor.
Luzzzzzz para todas.
Flávio Rezende aos onze dias, mês cinco, ano dois mil e dezenove. 10h04.
Mais no www.blogflaviorezende.com.br
❤?????☯?☀?❤
Crédito das Fotos: Arquivo Pessoal