Na esteira da revisão de contratos para enxugar as despesas da máquina governista do Estado, a Secretaria de Planejamento e das Finanças também fez sua parte. Mesmo uma pasta já enxuta, com poucos servidores e custos adicionais, se comparada à maioria dos outros órgãos estaduais, a economia gerada com a revisão ou cancelamento de contratos chegará a quase R$ 4 milhões nos próximos quatro anos de gestão. A ação segue os preceitos do Decreto de execução orçamentária e financeira para o exercício de 2019, publicado pela governadora Fátima Bezerra no último 19 de fevereiro no Diário Oficial do Estado.
A análise de custos apontou uma despesa de funcionamento da Seplan orçada em R$ 11,2 milhões para 2019. Com a revisão de quatro contratos e a suspensão de outros três, o custeio do órgão passará a R$ 8,7 milhões – uma redução de quase R$ 2,5 milhões apenas neste ano. Desse montante, R$ 2,17 milhões são originados da redução no valor dos contratos, e outros R$ 273 mil com o cancelamento. O valor projetado para os quatro anos de gestão com a redução dos contratos atingirá R$ 2,85 milhões, e o cancelamento, R$ 344 milhões. O valor exato total da economia gerada será de R$ 3.946.842,92 no período de quatro anos.
“Reduzimos, em média, 22% o valor dos contratos da Seplan, seja com custos de energia, reajuste de expedientes na segurança com corte de quase 50%, contrato para mão de obra, além da suspensão por completo de contratos de software e cursos, de envio de jornais… Medidas simples, mas de impacto para uma secretaria como a nossa e que dará sua colaboração na recuperação financeira do Estado nesses quatro anos”, avaliou o secretário estadual da pasta, Aldemir Freire.
Fonte: Grande Ponto
Imagem: José Aldenir