Durante a apresentação do balanço das atividades realizadas nos primeiros 100 dias de gestão, a governadora Fátima Bezerra anunciou que o Estado vai produzir ainda mais energia oriunda dos ventos, com a instalação de 50 novos parques eólicos a partir deste ano, com um investimento de R$ 4 bilhões. A governadora destacou que geração de energia também significa a chegada de novas empresas para investir no Estado.
Na avaliação de Fátima Bezerra, o Estado está cada vez mais preparado para receber investimentos e as empresas precisarão de energia barata para produzir mais e, como consequência, gerar empregos diretos e indiretos. “Daremos continuidade, de maneira racional e acelerada, das instalações das câmaras setoriais. Começamos com a indústria, agora será a vez do comércio e serviços e depois virão as câmaras de mineração e energia”, disse a governadora.
Para Fátima Bezerra, a atração de investimentos é fundamental para o desenvolvimento econômico. A governadora frisou que muitas empresas querem investir no Rio Grande do Norte e que o terreno está sendo preparado com os estudos para a liberação de licenças ambientais. “Precisamos estar seguros e oferecer segurança jurídica aos investidores. Mais de 700 licenças foram liberadas nestes 100 dias”, acrescentou Fátima Bezerra.
Ainda na questão energética, a governadora informou que o Estado também vai receber investimentos na geração de energia solar. Para a governadora, apesar dos problemas financeiros enfrentados neste início de governo, um novo momento para a economia do Estado foi iniciado. “O mais importante é que as energias eólica e solar fazem parte do perfil de desenvolvimento econômico sustentável, que é o que buscamos. Estas duas formas de energia também geram empregos”, explicou.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado, informou que o governo está preparando o atlas eólico e solar. “Será um mapa da mina e haverá locais que a geração de energia se dará das duas formas ao mesmo tempo. Essas usinas – chamadas de híbridas – farão parte de um novo tipo de indústria de geração de energia. Ainda teremos o modelo offshore, ou seja, vamos gerar energia no mar. Vamos receber grandes investimentos e exportaremos toda esta energia. Já temos cinco usinas solares grandes e mais de 1.000 pequenas”, detalhou Jaime Calado.
Fonte: Agora RN
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