Contemplando Ponta Negra
Olhar fixo e ondulado
Como a onda que vejo
Revolto e encrespado
Ansioso por teu beijo
Onda do mar, mar de ondas
Incrusta e salgada maresia
Sensações de enjoo das marés provocadas
Vento Mareiro, nostalgia
Estranha melancolia sinto agora
A profundeza das águas me assusta
Sozinho meu coração dispara
Contemplando a sensação dessa disputa
Sol, terra, mar
Vida recente
Sol poente
Saudade do lugar
Por Múcio Amaral da Costa – advogado e poeta potiguar