Riscos da polifarmácia em crianças com câncer

Publicidade

O uso de mais de um medicamento ao mesmo tempo é chamado de polifarmácia. Quando as crianças são diagnosticadas com câncer, elas passam a fazer o uso dos medicamentos por longo período, o que pode ocasionar toxicidade, reações adversas ou interações medicamentosas. Essas interações podem ocorrer justamente pelo acúmulo de medicamentos no organismo. Isso pode ocasionar benefício por potencializar o efeito ou algum tipo de malefício quando diminui a eficácia, podendo também levar a não adesão ao tratamento por parte da criança.

Os medicamentos melhoram a qualidade de vida das crianças em tratamento oncológico, mas o uso deve ser racional, apenas quando prescrito pelo médico, pois elas se encontram com o organismo vulnerável e sensível. A Casa Durval Paiva dispõe de uma equipe multidisciplinar, contando com a presença do farmacêutico, pois é através dele que o acompanhante e o paciente serão orientados e acompanhados durante o tratamento, para que o uso das medicações e o esquema terapêutico sejam mantidos.

Os medicamentos são essenciais para tratar a doença e para promover uma possível cura e melhora da qualidade de vida. Por isso, o farmacêutico tem o papel de atuar orientando e esclarecendo quanto ao risco da automedicação. Sendo ele o responsável por avaliar as prescrições e minimizar possíveis erros relacionados a administração indevida dos medicamentos.

Na criança em tratamento contra o câncer, a dor pela evolução da doença causa desconforto ao paciente, nesse caso, o acompanhante deverá procurar o médico e informar a queixa, pois poderá ser necessário um ajuste da dose para alívio das dores, mesmo no caso do paciente polimedicado.

Fonte: Assessoria/Casa Durval Paiva

Imagem: iStock

Sair da versão mobile