Astrofísica brasileira é uma das melhores cientistas em atuação atualmente

A professora de astrofísica de 37 anos, Marcelle Soares-Santos, venceu prêmio mundial de ciências, pelo reconhecimento de sua pesquisa pela Fundação Alfred P. Sload, que seleciona jovens cientistas em todo o mundo. A brasileira foi reconhecida como uma das melhores jovens cientistas atualmente, ela ganhará uma bolsa de US$ 70 mil dólares, para investir da maneira que quiser em seu trabalho.

b-Inz-C-0-J-400x400Marcelle é professora assistente de Física na Universidade Bradeis, nos Estados Unidos, seu campo de estudo é sobre a natureza da expansão do universo usando dados de alguns dos telescópios mais poderosos já construídos.  Além de coordenar a equipe no Fermilab, um dos mais renomados centros de pesquisa em física de partículas, que ajudou a detectar uma fusão de estrelas de nêutrons pela primeira vez e atualmente está ajudando a criar um método novo para determinar a constante de Hubble. Seu estudo é um complemento à revolucionária descoberta de ondas gravitacionais, vencedora do Nobel de Física em 2017.

Marcelle nasceu em Vitória, Espírito Santo, mas sua trajetória pessoal começou em Vitrial, uma ilha no centro da floresta amazônica, um lugar onde viveu desde os quatro anos e onde ela começou se interessar pela física, encontrando grande apoio de alguns professores. A professora é formada na Universidade de São Paulo, em astrofísica, com tese de mestrado em ondas gravitacionais cosmológicas e tive bolsa da FAPESP e o doutorado ela estudou a aglomeração de galáxias e cosmologia, no qual ela conseguiu bolsa do CNPq.

Sua pesquisa visa restrições cosmológicas a serem obtidas a partir de aglomerados de galáxias detectados em pesquisas como o Sloan Digital Sky Survey e o Dark Energy Survey. Ela é líder de uma das pesquisas mais importantes já realizadas sobre o universo e sua energia escura. O estudo é um complemento à revolucionária descoberta de ondas gravitacionais, vencedora do Nobel de Física em 2017.

Além dela ser uma das doutoras mais renomadas nos EUA e uma das coordenadores do Fermilab, laboratório de física de partículas ligado ao Departamento de Energia norte-americano. A importância desse prêmio é tanta que os 47 dos vencedores, já foram posteriormente reconhecidos pelo Nobel de Física, de tanta importância dessa premiação na ciência mundial.

Fonte: O Barquinho Cultural

 

 

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