O câncer de cólon e reto (CCR) é considerado uma doença relacionada ao estilo de vida e é o terceiro mais frequente nos homens e o segundo entre as mulheres. Estima-se que em 2019 mais de 36 mil novos casos deste tipo de câncer serão diagnosticados. Por isso, o mês de março recebe a cor azul marinho, estimulando uma campanha de conscientização e prevenção ao câncer colorretal.
Esse tipo de câncer atinge pessoas de qualquer idade, mas a maioria das pessoas atingidas possui entre 50 e 60 anos.
Os sintomas mais frequentes são sangue nas fezes, diarreia e prisão de ventre, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia e perda de peso sem causa aparente.
“Esse tipo de câncer é bastante comum e por isso é importante que a população esteja atenta aos sintomas. Por isso, nesse mês de março a oncologia se volta para ao combate e prevenção ao câncer colorretal. A detecção precoce do câncer é uma estratégia utilizada para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento”, destacou o oncologista, Dr. Valdemir Ferreira.
Fatores que estão relacionados à maior chance de desenvolvimento da doença são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.
É possível prevenir o câncer colorretal através de uma alimentação saudável, assim como a prática de atividade física. “São alimentos principalmente pouco processados, como por exemplo frutas, verduras, legumes e cereais integrais que ajudam. Esses alimentos são ricos em fibras, promovendo o bom funcionamento do intestino, além de ajudar também no controle do peso”, frisou, Dr. Valdemir.
O diagnóstico precoce utilizando exame de rastreamento realizado a partir dos 45 anos ajuda na detecção e no tratamento.
Esse tipo de câncer é uma doença tratável e na maioria das vezes curável. “O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando o tratamento é procurado tardiamente, a doença está espalhada, com metástases e as chances de cura são menores” concluiu, Dr. Valdemir.
Feito o tratamento, é importante realizar o acompanhamento médico para monitoramento e possibilidades de recidiva da doença. Quando o tratamento é realizado tardiamente, a doença pode estar metastática (disseminada), com baixo índice de cura.
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Fonte: Nobre Comunicação/Assessoria de Imprensa