CEIJ auxilia integração de Maternidade ao Projeto Atitude Legal

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Integrantes da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude, CEIJ-RN, se reuniram na manhã desta quarta-feira (27), com a equipe multidisciplinar da Maternidade Unimed Natal para tratar do projeto “Atitude Legal”, o qual tem por objetivo facilitar procedimentos de mães que pretendem entregar os filhos para adoção.

No encontro, que ocorreu na sede do Hospital Unimed, o médico Emerson Oliveira, diretor do Hospital, saudou os presentes e disse esperar que esse primeiro encontro seja bastante proveitoso, já que a intenção é “conhecer o processo e entender como funciona a entrega e doação de crianças para adoção”. Ele ressaltou que a Unimed está disposta a cooperar amplamente com o projeto e que os funcionários do Hospital atuarão como multiplicadores dos conhecimentos compartilhados a partir dessa primeira reunião.

A assistente social Joelma Gomes da CEIJ, explicou que o projeto teve início há dois anos, por meio de um acordo com instituições públicas e privadas das área jurídica, de saúde e assistência social, visando viabilizar o devido atendimento nos casos entrega para adoção.

Ela ressaltou que o projeto visa também conscientizar a população e órgãos interessados, pois atualmente ainda existe a ideia equivocada de que a entrega da criança para adoção seria um ato ilegal ou mesmo um crime e não um direito das mães.“É preciso um olhar sensível para essas mães que querem doar os filhos para adoção, pois culturalmente e socialmente essas mães são desprestigiadas e criticadas, mesmo sendo um direito amparado pela lei”, explicou.

A assistente social Michele Bezerra, também da Coordenadoria, lembrou que quando a entrega é feita sem seguir as devidas precauções legais, podem ocorrer diversos prejuízos para criança. Nesses casos são comuns ausência de informações no registro de nascimento, e falta de capacitação adequada dos adotantes, gerando situações de insegurança para as crianças.

A psicóloga Andreia Maux, por sua vez, enfatizou em sua fala a importância da questão ética no tratamento das crianças que estão em insitituições de acolhimento, as quais “precisam ter preservadas suas rotinas cotidianas e intimidade”. É importante “um cuidado especial para evitar o aumento da estigmatização das crianças que estão sendo preparadas para adoção”, afirmou a profissional, que atua na área de Infância e Juventude da Justiça estadual.

Imagem: Ascom/TJRN

Fonte: TJRN

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