Quando o amor se vai
Quando o amor se vai
Perde-se a alegria de viver
Em frangalhos o coração se esvai
Deixando o sangue escorrer
Maldito coração que tão fácil se deixou levar
Agora queda-se em agonia
Sem ter quem se apiedar
E inerte jaz na terra fria
Brisa que antes soprava suavemente
Alimentando um querer inocente
Agora sopra como uma tormenta desesperada
Navio que naufraga em ondas revoltas
Almas que sucumbem e não voltam
Assim é quando o amor se vai e não fica nada
Por Múcio Amaral da Costa – advogado e poeta potiguar