Comarca de Areia Branca dá início a projeto-piloto de digitalização de processos físicos

Projeto-piloto em Areia Branca implanta o Processo Judicial Eletrônico (PJe) na Comarca do município — Foto: Reprodução / Voz do Planalto

Assim que começou o trabalho de digitalização dos processos físicos na sede do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte , a comarca de Areia Branca foi a primeira a receber, de forma piloto, uma equipe volante para a digitalização dos feitos físicos. Os trabalhos foram iniciados com a atuação de uma equipe de seis servidores da comarca de Mossoró que irá digitalizar os processos conclusos para sentença.

O juiz Thiago Lins, da 2ª Vara de Areia Branca e diretor do foro, destaca que a digitalização dos processos contribui de forma eficaz para o aumento da produtividade e da celeridade processual. “Nos processos eletrônicos as partes são intimadas pelo próprio sistema, evitando as diligências por oficiais de justiça. Além disso, os advogados de ambas as partes não precisam se deslocar ao Fórum para analisar o processo, podendo ter acesso em tempo real diretamente dos seus escritórios”.

O magistrado cita ainda a economia gerada, com ganhos para o meio ambiente. “O processo eletrônico também leva contribuição para a melhoria do meio ambiente e redução de despesas, pois não há necessidade de impressão dos documentos, gerando economia na utilização de papel e tonner para impressoras”.

Responsável por coordenar a equipe volante em Areia Branca, o servidor Antônio Saturnino, da Direção do Foro da comarca de Mossoró, ressaltou a experiência do grupo. Os servidores foram responsáveis por digitalizar o acervo das Varas Cíveis e de Família em Mossoró, trabalho que possibilitou o início da atuação das Secretarias Unificadas no local. Além disso, o grupo vem digitalizando o acervo das Varas da Fazenda Pública e da Vara de Execuções Penais da comarca.

Juntas, as duas Varas de Areia Branca contabilizam cerca de 3.600 processos físicos no acervo. A equipe volante atuará no Salão do Júri do Fórum José Brasil Filho, em Areia Branca, onde foi montada uma estrutura com computadores e escâneres.

A digitalização de todo o acervo físico do poder judiciário potiguar até o fim de 2019, foi uma das metas estabelecidas pelo presidente do TJRN, desembargador João Rebouças. Este procedimento é uma das etapas finais para a implantação completa do Processo Judicial Eletrônico (PJe) no Rio Grande do Norte.

Praticidade

A digitalização de todo o acervo físico da Justiça Estadual até o fim de 2019 foi uma das metas estabelecidas pelo presidente do TJRN, desembargador João Rebouças, em sua posse no último dia 7 de janeiro. Este procedimento é uma das etapas finais para a implantação completa do Processo Judicial Eletrônico (PJe) no Rio Grande do Norte, sistema que já foi instalado em todas as comarcas do Estado. Assim, as novas ações que ingressam na Justiça Estadual potiguar já são eletrônicas e as que tramitam em papel serão virtualizadas.

O PJe traz maior celeridade e flexibilidade para o usuário. Uma de suas vantagens é que os processos eletrônicos são de fácil acesso às partes, advogados e demais usuários, que podem realizar consultas a qualquer tempo, sem a necessidade de deslocamento até o fórum.

Com o PJe não é mais necessário o deslocamento físico de processos entre os diversos órgãos do sistema de Justiça, como o Judiciário, o Ministério Público, as Procuradorias, e a Defensoria Pública, o que poupa tempo e diminui custos.

A otimização de tempo e a eliminação de processos burocráticos são benefícios proporcionados pelo PJe, o que evita que recursos humanos sejam despendidos em tarefas que se tornarão agora desnecessárias, como a numeração de páginas e a encadernação de processos.

Outro benefício é que juízes e servidores podem trabalhar de forma remota, tramitando e julgando processos oriundos de diversas unidades ou comarcas, sem a necessidade da presença física no local, o que traz aumento da produtividade e redução de custos.

Crédito da Foto: Reprodução / Voz do Planalto

Fonte: TJRN

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