O técnico Luizinho Lopes avaliou o duelo contra o Potiguar de Mossoró na Arena das Dunas, que terminou empatado por 1 a 1, como um “jogo atípico”. O Alvirrubro de Natal abriu o placar aos 2 minutos de partida, mas tomou o empate e perdeu o goleiro Gledson, expulso, no final do primeiro tempo. O treinador americano também se disse surpreso com o início tão bom do Potiguar de Mossoró no estadual.
– É um daqueles jogos atípicos. De repente, você está vencendo o jogo, inicia bem. O jogo começa a virar, valorizar o Potiguar. Nós tínhamos estudado o jogo deles contra o Palmeira-RN. Há muito tempo eu não via o Potiguar iniciar tão bem. Uma equipe que dá liga logo no primeiro momento da competição, no primeiro turno. Geralmente eles vinham crescendo no segundo turno, nos anos anteriores – comentou o treinador.
Luizinho Lopes admitiu que o América-RN sofreu com a marcação pressão do Potiguar de Mossoró no final do primeiro tempo.
– A partir dos 30 minutos, nós perdemos o controle da partida, eles cresceram, fizeram uma marcação alta com quatro homens. A gente não conseguiu mais achar essa bola na segunda parte do campo, que vinha sendo uma situação muito importante que vínhamos fazendo – disse.
Ele acredita que a expulsão de Gledson no final do primeiro tempo dificultou ainda mais as mudanças que pretendia para a segunda etapa.
– Se saísse um outro de linha, a gente desestruturava menos, mas quando sai o goleiro, eu tive que acabar fazendo duas substituições quase que uma em cima da outra – disse.
Apesar do ruim final do primeiro tempo, ele gostou do desempenho da equipe no segundo tempo, quando teve que atuar 45 minutos com um homem a menos.
– O segundo tempo a gente conseguiu compactar bem, deu mostras de uma equipe bem compactada, não sofremos como sofremos no primeiro. Eles tiveram uma posse falsa. Tanto que só finalizaram numa falta – comentou.
O treinador também citou ter sido “um dia difícil” e acredita que esse tipo de irregularidade fará parte da reformulação pela qual passa o Alvirrubro.
– Foi um dia difícil. E nós temos que ter paciência porque o América-RN está numa reconstrução. A gente tem que pegar hoje o que ficou de bom, que foi a entrega, que até o final a equipe não desistiu de buscar o jogo – falou antes de frisar que sentiu a equipe pouco “intensa”.
– A gente vai encontrar essa irregularidade neste primeiro momento. É uma equipe totalmente nova. Sem falar no desgaste que é natural, é da temporada, da competição. Foram só 48 horas para uma equipe que está em construção, na segunda partida. Acho que a gente entrou mais moroso. Na estreia a gente entrou mais intenso. Senti falta dessa intensidade – concluiu
Fotos: Canindé Pereira/América FC
Fonte: Globo Esporte