Quando pensamos em planejamento, pensamos em ações engessadas, em dificuldade para mudar os rumos, em uma cultura da burocracia, mas, com certeza, não é nada disso.
Planejamento, estratégico ou simplesmente planejamento de ações, é uma das mais importantes e eficazes ações que você deve tomar para garantir maior força de gerenciamento, tanto para sua empresa como para a sua própria carreira.
O ato de planejar lhe garante uma visão mais ampla de várias variáveis que permeiam o mercado em que você está inserido, possibilita antecipar possíveis riscos, ameaças, possibilita também ter uma clara noção do seu real potencial, de suas capacidades técnicas, daquilo que você “tem em casa”, atualmente.
Assim, planejando, de forma inteligente, você pode traçar planos, metas, objetivos possíveis e passo seguinte, pode acompanhá-los. Isso é um enorme diferencial competitivo para o seu posicionamento dentro do mercado, sobretudo competindo com empresas que não possuem a cultura do planejamento.
Não importa se você utiliza o velho em bom SWOT (Ou, para os íntimos, FOFA (Forças internas, Oportunidades externas, Fraquezas internas, Ameaças externas. É eu prefiro o termo em inglês, sou um senhor de cinquenta anos, não me sinto bem dizendo em reunião com os meus clientes: “Atenção pessoal, vamos aplicar uma FOFA agora”. Besteira minha, admito).
Claro, se você quiser variar tem inúmeras outras ferramentas de planejamento, desde o modernoso Project Model Canvas, com seu designer e colorido extremamente prático, passando pelo rápido Scrum, para a turma das Startups tecnológicas, as ferramentas da Qualidade Total (PDCA, Diagramas de Ishikawa e Pareto e o maravilhoso 5W2H, que eu, particularmente sempre uso agregadas), sem esquecer a ultra técnica e rebuscada Balanced Score Card, nível master em planejamento aqui, haja fôlego. Vou deixar de citar dezenas de outras ferramentas, caso contrário o texto ficará muito longo, mas há opções para todos os gostos. Pesquise, estude e aplique.
Na real, o que realmente interessa é que, não importa qual danada da ferramenta você escolha usar, simplesmente PLANEJE SUAS AÇÕES na sua vida, no seu setor, com sua equipe, e, sobretudo no cotidiano da sua empresa!
Agora, claro, tem a turma do “deixa a vida me levar/vida leva ê”, tem a turma do picnic no abismo, tem aqueles que gostam de viver um dia de cada vez e, muitas vezes, dizem: “Até aqui, tudo bem”. Bom, em curto prazo, às vezes pode funcionar. Como aquela viagem sem roteiro que você faz de vez em quando. Mas, no mundo dos negócios, olha, acredite, em longo prazo as probabilidades de que você não chegue muito longe são enormes.
Os riscos? Nossa, Nem te conto, daria outro texto.
Jean Tavares Leite é Psicólogo Organizacional e Professor Universitário
jeantavares@bol.com.br
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