Enquanto as vendas de CDs e álbuns digitais caem, streaming e duas categorias físicas crescem no mercado norte-americano. Um levantamento de 2018 realizado pela BuzzAngle mostra que as vendas de discos de vinil e fitas K7 continuam a crescer nos EUA, impulsionados pela onda retrô de consumo. De forma geral, o consumo de música cresceu em mais de 27% no país, somando o consumo por meio de streaming e as vendas de música em formato físico ou digital.
O principal salto, como seria de se esperar, é no consumo por meio de streaming por serviços como Spotify, Deezer ou Apple Music. Houve aumento de 41,8% na comparação de 2017 com 2018. O mercado americano, estima o estudo, teria consumido mais de meio trilhão de músicas por streaming—no ano anterior, o número era de 376 bilhões. O consumo de música por streaming de vídeo também teve aumento de 24,3% de acordo com a BuzzAngle.
Ainda em termos digitais, há queda nas vendas de álbuns e músicas. O movimento se explica pela mudança no consumo: a compra de álbuns e músicas digitais, no modelo como a Apple trabalhava, cai à medida que mais consumidores adotam o pagamento mensal por um serviço de streaming. Nesse cenário, as vendas de álbuns digitais caíram 21,8%, enquanto as de músicas, 28,8%.
Em produtos físicos, há queda de 15,3% nas vendas na comparação entre 2017 e 2018. Esse número, porém, é puxado para baixo por conta da diminuição de 18,5% nas vendas de CDs—que representam 86% de todas as vendas físicas. Outras duas categorias, ainda que pouco relevantes no número final, apresentaram crescimento: discos de vinil (que cresceu 11,9%) e fitas K7 (aumento de 18,9%).
Crédito da Foto: Pexels