Caern diz que déficit diminuiu em R$ 32 milhões

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A Companhia de Águas e Esgoto do Rio Grande do Norte (Caern), emitiu nota esclarecendo que o déficit nas suas contas, divulgado pela equipe de transição do futuro governo do Estado, é menor do que há cinco anos e vem sendo reduzido gradativamente.

De acordo com a companhia, o déficit de R$323 milhões corresponde ao prejuízo acumulado desde a sua criação, sendo que o valor do déficit em 31/12/17, conforme Balanço Financeiro, é de R$291 milhões. Esse mesmo dado em 31/12/12 correspondia a R$323 milhões.

A CAERN diz que apesar da grave crise hídrica sofrida pelo nosso Estado, os balanços têm sido positivos nos últimos anos, o que é demonstrado com a redução do déficit histórico da Companhia. Nos últimos cinco anos a Companhia teve uma recuperação de R$ 32 milhões, com perspectiva de melhoras nos anos seguintes.

“É possível afirmar que a Companhia teve uma recuperação financeira nos últimos anos, resultado de uma gestão séria e comprometida com o bem público. Além disso, o advento da Lei 11.445, conhecida como Marco Regulatório do Saneamento, e os estudos tarifários desenvolvidos pela Companhia proporcionaram o equilíbrio financeiro da empresa”, informou a companhia.

A estatal potiguar destaca ainda que, atualmente, independe de repasses do Governo do Estado para a sua sobrevivência, sendo, portanto, autossuficiente. “A Caern tem feito, com recursos próprios, investimento em todo o Estado. A empresa lembra que segundo análises das revistas Exame e Época Negócios está entre as maiores e bem conceituadas do país”, divulgou.

Perdas:

A empresa informou ainda que o percentual de 54% de perdas de água inclui não apenas as perdas físicas, em vazamentos, mas as perdas não físicas, através de ligações clandestinas ou falta de micromedição, por isso diz que não é possível associar as perdas com o desperdício de água.

Esse percentual, acrescenta, estaria dentro da média nacional. Segundo a CAERN, têm sido feitos constantes investimentos para reduzir este percentual com a implantação e substituição de micromedidores, troca de redes e investimento em novos equipamentos.

Fonte: Portal no Ar

Imagem: reprodução

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