O trabalho de monitoramento da qualidade das águas das praias do Rio Grande do Norte pode parar na primeira semana de janeiro. O convênio entre o Instituto de Defesa do Meio Ambiente do Estado – IDEMA/RN e o Instituto Federal – IFRN – termina na última semana de dezembro e não foi renovado.
“O último trabalho de coleta e análise é agora em dezembro. Ainda vamos executar na primeira semana de janeiro e esperamos que até lá, já com o novo governo e um novo diretor no IDEMA possamos garantir mais essa renovação e seguir com esse trabalho que é muito importante e, além de ser uma obrigatoriedade legal também dá uma contribuição grande para a saúde da população e para a gestão de toda área costeira”, comenta o professor do IF/RN, Ronaldo Diniz, responsável pelo programa.
O convênio entre IDEMA e IF já é emergencial, no valor aproximado de R$ 30 mil/mês. No entanto, existe um contrato bem maior entre UFRN, IGARN, IDEMA, UERN, EMPARN e IFRN para o monitoramento das águas como um todo no Estado. Esse trabalho englobaria o da balneabilidade nas praias, mas também executaria os estudos em todas as bacias hidrográficas, poços, açudes e outros corpos hídricos. “Esse convênio maior está parado há algum tempo devido a burocracia. Por isso, para não parar o trabalho da balneabilidade, que possui um valor bem menor, estamos renovando a cada seis meses com o IDEMA. Essa seria a quarta renovação”, revela o professor Ronaldo Diniz, referindo-se ao convênio: Idema e Funcern com execução do IFRN.
O trabalho de monitoramento da balneabilidade das praias do Rio Grande do Norte vem sendo executado, de forma ininterrupta, há quase 20 anos. São monitorados 33 pontos em praias de Natal, Parnamirim, Nísia Floresta e Extremoz. Ponte Negra, Redinha, Cotovelo, Tabatinga, Graçandu, Genipabu e Pitangui estão entre as praias monitoradas.
A determinação se o ponto é próprio ou impróprio para banho tem como base a quantidade de coliformes fecais encontrados nas águas das praias monitoradas e de acordo com o estabelecido na resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Fonte: Tribuna do Norte
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