WSL: Potiguar Ítalo Ferreira faz parte dos top-5 do ranking mundial de surfe

Ítalo Ferreira – Foto: Masurel/WSL

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Natural da praia de Baia Formosa, no litoral potiguar, Ítalo Ferreira é um dos surfistas mais explosivos do ramo. O brasileiro alto-astronauta incendiou a Volta do Campeonato durante sua temporada de estreia em 2015 com um ataque aéreo fascinante, e seu jogo solo é igualmente cruel.

Durante o ano que passou, ele chegou às semifinais no Rio, nas quartas de Fiji, Taiti e França, antes de fazer sua primeira Final da CT em Portugal, onde ele e seu companheiro russo Filipe Toledo fizeram uma luta de cair o queixo. Ítalo fugiu com o prêmio de Estreante do Ano depois de terminar o seu notável ano n º 7.

Não surpreendentemente, muitos o consideravam uma ameaça ao título para a próxima temporada, incluindo seu herói Mick Fanning.

Mas os últimos dois anos foram mais duros para o garoto de Baía Formosa/RN.

Ele teve pontos brilhantes em 2016 com aparições na semifinal em Bells e Margaret River, mas foi interrompido no Round Five sete vezes seguidas, e caiu para o número 15.

Ele parecia em recuperação para 2017 depois de um forte quinto lugar no Snapper, mas dois dias após o evento ele rasgou ligamentos no tornozelo e perdeu as próximas três paradas.

Felizmente, o fogo interior é profundo com Ferreira, que cresceu em um bairro humilde, onde pediu emprestado pranchas de seus primos para começar.

Seu progresso foi notado e nutrido sob o olhar atento do viajante Jadson André e do célebre olheiro Luiz “Pinga” Campos.

Seu sistema de apoio o ajudou a lutar no caminho de volta, e Ferreira terminou a temporada com um quinto lugar no Pipeline, evitando qualquer necessidade do curinga de lesão. Rehabbed e reacendeu. Ítalo, é mais uma vez tão perigoso quanto sempre.

Nova ordem mundial no surfe

O surfe vive uma nova era mundial. E ela é brasileira. O bicampeonato de Gabriel Medina, após a conquista da etapa de Pipeline, no Havaí, reforça um cenário cada vez mais verde e amarelo. Dos últimos cinco títulos mundiais, o Brasil venceu três – dois com Medina e um com Mineirinho. E das 11 etapas da temporada 2018, os brasileiros venceram nove (81,8%), um completo domínio em relação aos tradicionais rivais, os americanos, havaianos e australianos.

https://www.youtube.com/watch?v=kcX90f_ISo8

Gabriel Medina é bicampeão mundial e Pipe Masters – Vídeo da ESPN.com.br/Reprodução

Seleção brasileira

Apesar da derrota prematura de Filipe Toledo, no domingo foi confirmada a maioria brasileira na elite dos top-34 pelo segundo ano consecutivo. Com Yago Dora se mantendo no CT com a passagem para a quarta fase do Billabong Pipe Masters, a “seleção brasileira” permanece com onze surfistas. Ele e os também estreantes de 2018, Willian Cardoso e Michael Rodrigues, se garantiram pelo ranking principal, assim como os campeões mundiais Gabriel Medina e Adriano de Souza e os números 3 e 4 do mundo esse ano, Filipe Toledo e Italo Ferreira, respectivamente.

Jessé Mendes é mais um novato que continuará no CT em 2019, mas confirmou sua vaga entre os dez indicados pelo WSL Qualifying Series. Outros três brasileiros se classificaram pelo ranking de acesso, o paranaense Peterson Crisanto e o paulista Deivid Silva que estarão na elite mundial pela primeira vez e o potiguar Jadson André, que recuperou a vaga perdida no ano passado. Além dos onze titulares da nova “seleção brasileira” já confirmados, o paulista Caio Ibelli pode seguir no time se receber um dos convites da World Surf League para os atletas que se contundem durante a temporada, como foi o caso dele e dos campeões mundiais John John Florence e Kelly Slater. Com informações de João Carvalho/WSL South América, GloboEsporte.com, Agência BrasilESPN.com.br.

Crédito da Foto: Ítalo Ferreira – Foto: Masurel/WSL

 

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