No nosso país, existem dois tipos de apreciadores de pizza: aqueles bem brasileiros, que gostam de muito recheio e estripulias sobre a massa; e os mais puristas, que gostam de pizzas “clássicas”, mais parecidas com o minimalismo original favorecido na Itália.
Mas a verdade é que nem fartura nem minimalismo bastam para fazer uma pizza perfeita. A melhor e mais bem montada massa, recheada da forma mais apetitosa, nunca conseguiria se tornar uma pizza digna do nome sem um forno à lenha, daqueles tradicionais de tijolos. Colocar uma pizza crua em forno convencional costuma produzir apenas aberrações da natureza. E foi isso que deixou físicos (italianos, é claro) intrigados: seria possível, com a magia da ciência, fazer um forno caseiro produzir a mesma maravilha culinária que o forno à lenha?
Para isso, os próprios físicos precisaram primeiro entender a mágica dessas massas. E escolheram como modelo de “perfeição” uma clássica pizza Margherita, sabor tradicionalmente italiano, que inclui tomate, mussarela e manjericão – reza a lenda, aliás, que as cores dos ingredientes representam o vermelho, branco e verde da bandeira da Itália.
Eles observaram pizzaiolos experientes cozinhando e, depois de tanto estudo, produziram o artigo científico “A Física de Cozinhar uma Boa Pizza”. A conclusão pode ser resumida em uma única expressão matemática: a Equação Termodinâmica da Pizza Perfeita.
Fonte: Superinteressante
Foto: kuri2000/iStock